Cantor e instrumentista une talento,
criatividade e tecnologia a serviço da música
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Músico e cantor, Samuca Moretti
é um dos pioneiros no país na utilização de loop, uma tecnologia que possibilita
que o artista grave pequenos trechos musicais, sejam eles licks,
riffs, grooves ou até mesmo frases, que são reproduzidos na
sequência, somando os acordes de seu violão aos sons previamente
gravados.
Depois
de dois álbuns gravados com banda, Samuca Moretti lança
seu mais novo e melhor trabalho, batizado de "Caminhos". O DVD tem
quatro faixas, entre regravações e inéditas. As releituras são duas
composições de peso: "Terra de Gigantes", de
Humberto Gessinger, e "Mensagem de Amor", de Herbert Viana.
"Caminhos", que dá nome ao DVD, é de autoria do
próprio Samuca Moretti. Fechando o álbum, "Começo
e Meio"(Marcos Montteiro).
A gravação aconteceu no Trama Estúdios, de João Marcelo Bôscoli,
produtor musical e empresário que tem em seu DNA uma forte ligação com a MPB.
Filho de Elis Regina e Ronaldo Bôscoli, João Marcelo comanda o
estúdio por onde já passaram (e passam) todos os grandes
nomes da música brasileira.
A produção do
álbum é de Marcelo
Mariano, renomado produtor e músico, que já atuou no Brasil e
exterior com Ed Motta, Gal Costa, Ivete Sangalo, Jorge
Aragão, Lobão, Lenine e Flávio Venturini, entre outros ícones da música
brasileira. A mixagem e captação é assinada por Luís Paulo Serafim,
um verdadeiro mestre no assunto, que traz no vasto e respeitado curriculum
trabalhos com Roberto Carlos e "The Four Brasil", reality show da
Record TV. As imagens são de responsabilidade
da All Produtora, sob a cuidadosa batuta do produtor e cineasta
André Lopparelli.
Sendo um dos pioneiros a
utilizar o loop no Brasil e primeiro
a registrar um trabalho autoral em DVD com esse
equipamento, Samuca Moretti entra definitivamente na cena atual da
chamada "Nova MPB". Com estilo próprio, marcante e uma
ousadia que surpreende, ele é um eterno pesquisador de sonoridades. Sabendo
da diversidade cultural presente em nosso vasto território, ele não tem medo
de misturar ritmos e, apesar de ter a MPB como carro-chefe, não é raro
encontrar em seu trabalho pitadas de folk, samba rock, bossa e até mesmo
baião.
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Foto: Anderson Barros
Carlos
Guerra / Porteira Brasil Comunicação
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