13 de mai. de 2013

Lu & Tchelo conhecem a impresa de São Paulo num Happy Hour exclusivo.


Mais uma vez as “Minas Gerais” fornece talento para escrever outra história para a nossa musica sertaneja! Sim, história de luta, de muita batalha, muita perseverança, mas com um encontro feliz!

















O inicio: a roça de Brasilândia – vilarejo da cidade de Oliveira - aonde os primos, Luís Cláudio e Marcelo, cada um de seu jeito, iniciaram fazendo aquilo que gostavam: cantar! Cada um de sua forma; cada qual com sua identidade. A raiz da música sertaneja formando a base forte destes meninos naturais de Belo Horizonte, mas frequentadores assíduos desta roça onde nasceram os seus pais.
Com o incentivo de familiares - e de alguém que viu além e sem nenhuma intenção, “seu” Ladico (tio e pai, respectivamente) - surge à ideia de esses dois meninos cantarem juntos. Experimentar em conjunto aquilo que cada um fazia separado. Desde então, tudo mudou. Em todas as festas e encontros familiares, além da harmonia e alegria, o embalo das canções tinha nome: Luis Cláudio e Marcelo.
Tudo era bem preparado e programado: o repertório, as roupas (estas, em muitas das vezes, simples e, até poidas, mas sempre roupas que respeitavam o “público” que se fazia presente ao show!). O cantar de antes passou a ter outro formato: passou a ser a representação de algo íntimo: um desejo! Um sonho que os fazia sorrir sem mesmo saber o por que. Algo novo!
O talento não faltava. A forma simples de suas apresentações os tornava artistas. Os tornava reconhecidos. E aqui nasce o diferencial: os mais próximos podem extrair de nós aquilo que ainda não temos conhecimento; podem nos fazer descobrir o que temos de melhor. O que podemos ser!
Das apresentações caseiras, isso já na adolescência, foram os bares da região que tiveram a oportunidade de conhecer aquilo que poucos já sabiam. Nessa experiência necessária e única, se permitiram passear além da música sertaneja, tornando eclético o cantar. Essa foi a grande oportunidade para deixar fluir o melhor: a música, e em todas as suas encantadoras versões e vertentes!
Tudo até agora, seria simplesmente mais uma história de dupla sertaneja que começa na roça, com muita luta, fé e com um grande sonho: viver de música e para a música. Mas para “Lu” – Luís Cláudio e “Tchelo” – Marcelo, felizmente, foi bem diferente.
A oportunidade: Em 2008, em encontro de familiares e amigos (o que não era raro!), encontraram Marcos Vinicius Alves, mineirinho de “Belorizonte”, que já há tempo era empresário de sucesso radicado em São Paulo/Capital. Este, que nunca tinha ouvido Lu e Tchelo e mal conhecia musica sertaneja, teve um de seus pressentimentos que algo de bom e diferente estava por trás daquela dupla que, antes mesmo de mostrar o som que encantava a todos da família, conseguiu contagia-lo.
Assim, Marcos Vinicius Alves, proporcionou a realização de um sonho: o primeiro CD intitulado “Pra começar” e talvez, uma profecia! Nesse álbum foram 13 faixas, sendo seis de autoria da dupla, deixando explícito um dos pontos fortes dos dois, a composição. Ponto forte que, somado ao canto das duas vozes traduzindo o íntimo da alma e mexendo com aquilo que é mais profundo no ser, levaram Vinícius a assumir de vez o cargo de empresário da dupla. Deste álbum podemos afirmar que ”Uma história de amor”, “Paixão violenta”, “Dor e paixão” e “De primavera” foram destaques em várias rádios de Minas, gerando assim uma grande expectativa para um segundo trabalho.
E assim foi feito: o segundo CD “Entre belos horizontes” com 16 faixas, mostrou, principalmente, nas cincos composições próprias a relação da dupla com suas raízes, com o mato, a roça, a cidade de BH e suas influencias, com o que é simples. Neste álbum, o grande destaque foi à canção que da título ao álbum: “Entre belos horizontes” - uma homenagem a capital mineira e teve ainda, um clipe para ilustrar.
“Não valeu”, “Louco apaixonado”, “O ciumento” também foram destaque neste CD, além, claro da regravação de “Cheia de charme”, sucesso de Guilherme Arantes nos anos 80 e 90.
Há três anos, produzindo e divulgando seus trabalhos para o publico mineiro, agora, Lu & Tchelo, se prepara para ampliar os horizontes. O terceiro CD “Vem que eu te explico” com 12 faixas - 10 delas de composições próprias - traz uma inovação na maneira de interpretar as músicas. Produzido pelo renomado produtor e maestro Luiz Carlos Maluly, não terá como de costume, o primeira e segunda voz fixos! As músicas compostas por Lu tem sua interpretação na primeira voz, como as compostas por Tchelo tem sua voz na condução da primeira. E a explicação para isso é obvia e traduz no CD como um todo: a verdade e a emoção de cada um!
“Depois a gente conversa” – composição de Lu - foi a musica escolhida para ser trabalhada neste momento da carreira da dupla e traz na letra simples, uma melodia sofisticada e arranjos primorosos. “Merengue” (Tchelo)– um termo muito usado nas noites mineiras para saber se alguém se “deu bem” – também se sobressai e é a mais pedida nas redes sociais da dupla. E “Vem Que Eu Te Explico” é o maior sucesso no repertório de shows de Lu & Tchelo!
Os shows, sempre muito animados, guardam a referência de como tudo começou. Transitam, com maestria, pelo sertanejo de raiz e forma atual de expressá-lo. Lu & Tchelo, mostra um repertório variado, preparado para agradar a todos. O trabalho, mais uma vez, é marcado pela multiplicidade de influências da música valorizando, sobretudo, os compassos que cresceram ouvindo.
Assim, o encontro despretensioso e que era para o prazer de poucos, se traduz em uma carreira com significado: do simples, do pequeno, da pouca estrutura, mas do reconhecimento de todos pode ser construído um futuro.
O que é futuro? O que é sucesso? O que é diferente? Talvez, cedo para respostas, o importante é a forma com que estes meninos, aqueles das festas caseiras, podem expressar sua música. Talento, ousadia, disposição, trabalho e carisma.

“Lu & Tchelo” – a sofisticada forma de expressar o simples: a música!

Texto – Eleni Oliveira MTB 56884/SP
Assessora de imprensa

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